Para o líder reeleito dos TSD/Açores, Joaquim Machado, existe uma tarefa “que não é fácil”

Porque “a Região que recebemos está carecida de muita coisa que é essencial e indispensável, com as finanças públicas encontradas em estado mais fragilizado do que apontavam as previsões mais pessimistas”, alertou.
“Afinal, em vez de um ficcionado excedente orçamental e de dinheiro nos cofres da tesouraria pública, encontrou-se dívida e mais dívida, compromissos, cartas de conforto e toda a sorte de instrumentos que afundam as finanças na penúria e podem comprometer gravemente o futuro dos Açores”, disse o dirigente.
Joaquim Machado acredita “num estreitar da relação entre os políticos e os eleitores, que nos Açores se vê como uma carência bem patente nos elevados números da abstenção. As pessoas estão afastadas da política, e cabe-nos minimizar isso”, avançou.
“Diria que perdemos uma geração com as governações do PS nos Açores”, disse.
Para o presidente dos TSD/Açores, “seria um erro gravíssimo persistir nas mesmas políticas, apesar de novos protagonistas, esperando resultados diferentes dos obtidos durante a governação socialista”.
Também presente na sessão de encerramento, o secretário-geral nacional dos TSD, Pedro Roque, enalteceu “o esforço e o trabalho do atual Governo Regional, “face ao atraso estrutural que os Açores apresentaram durante tantos anos, que é recuperável”, esperando que isso a que aconteça com este Executivo, que se mostra apto para a recuperação económica e o aproveitamento dos fundos estruturais disponíveis”.
Joaquim Machado foi reeleito presidente do Secretariado Regional dos TSD/Açores, tendo a sua moção global de estratégia “Emprego e dignidade” sido aprovada por unanimidade.